Como todo grande império, o do amor também caiu.

Depois de alegar dores na coxa e não jogar pela última rodada do brasileirão, o imperador Adriano abandonou a Gávia neste domingo.

A notícia, por mais triste que seja, não pegou ninguém no contra-pé, pois desde o início do ano o imperador vem mostrando seu descaso nos jogos do Flamengo.

Adrinao anunciou também que já está com um pé e meio na Roma e provavelmente após a copa já se apresentará com a camisa Italiana.

Isso tudo que eu falei todo mundo já sabe, na verdade eu gostaria de refletir um pouco sobre toda essa situação. Atualmente estamos vivenciando um fluxo diferente de jogadores brasileiros, os jogadores mais experientes estão voltando para o Brasil para ficar mais próximos de suas origens, como no caso de Robinho, ou para tentar restaurar suas carreiras, como foi o caso de Adriano.

Essa atitude é válida por parte dos jogadores, pois muitas vezes o mundo do futebol europeu engole muito facilmente os jogadores que não apresentam sempre um bom futebol, porém ficou evidente do caso do Imperador que toda a sua má fase não está ligada ao alto nível do futebol do velho continente, e sim à sua falta de estrutura psicológica, que o prejudicou em diversos momentos. Durante este primeiro semestre Adriano se envolveu em diversas polêmicas como relacionamento com traficantes, agressões à sua ex-noiva e sua marca registrada, o alcoolismo.

Adriano não é o primeiro jogadr a ter este tipo de problema, aliás são poucos os jogadores que levam uma vida tranquila e familiar. Não é dificil imaginar o porquê deste fenômeno, não existe preocupação com isso no meio futebolístico, os garotos são simplesmente arrancados de sua adolescência e jogados no mundo mágico e milionário da bola, nesse momente se não houver uma boa estrtura pscológica, do clube e familiar, provavelmente o futuro será parecido com o de Adriano.

É muito fácil condenar Dorival Júnior, por exemplo, que vetou os meninos da vila no último jogo por terem chegado atrasados na concentração, mas é esse tipo de atitude que corta todo esse problema desde o início, pois se os atrasos são perdoados, os jogadores nunca vão se tocar de que por mais divertido que seja, eles estão ali trabalhando e devem seguir uma conduta aceitável dentro de um ambiente profissional.

Fica aqui a minha mensagem, e eu peço encarecidamente que todas as família dos jogadores e os clubes pensem nisso e trabalhem os jogadores para serem grande ídolos, e não grandes polêmicas.